Nos meandros da história, encontramos uma figura enigmática que transcende sua época.
A vida de Pelágia é uma saga intrigante de beleza, sedução, transformação e devoção que merece ser desvendado.
Sua jornada nos leva a refletir e é um lembrete de que, mesmo nas circunstâncias mais inesperadas, a redenção e a conversão são possíveis para todos nós.
Prepare-se para descobrir esta mulher, cujo nome é associado a uma constelação de mitos e lendas.
Nascimento: por volta de 430 – provavelmente Antioquia, Turquia
Morte: por volta de 457 – Monte das Oliveiras, Jerusalém Oriental
Dia: 08/10
Origem:
Ela foi descrita como sendo a principal e mais nobre das mulheres de Antioquia.
Ela era extremamente bonita e de bons modos, porém muito vaidosa e sem muita coragem.
Seu apelido era Margarita que significa pérola ou gema.
Parecia um bom apelido, seja pela sua beleza, seja por estar sempre coberta de joias.
Dita como uma atriz ou como uma bailarina, mas certamente uma mulher das artes.
Perdição:
Ela também é descrita como tendo seduzido muitos homens.
Alguns a descrevem como prostituta, mas não é clara uma referência de que cobrasse por serviços sexuais.
Provavelmente a descreviam assim por ter uma vida sexualmente aberta.
Redenção:
Um dia, ela foi até os cristãos de uma forma que realmente chamaria atenção.
Todos desviaram os olhares com vergonha, menos o bispo Nono de Edessa, na Turquia, que se mostrou encantado pela moça.
Daquela situação o bispo transformou no seguinte sermão: “se uma mulher se embeleza desse modo para agradar a um simples mortal, como deveremos nós adornar nossa alma destinada às núpcias místicas com Deus?”
Acabou que ela foi tocada pelas palavras do bispo.
No dia seguinte, ela foi até a Basilica de São Juliano e lá mesmo o bispo batizou Pelágia.
Obras:
Ela deu o seu dinheiro e suas joias aos pobres.
Perúgia se mudou para uma vida simples nas proximidades do Monte das Oliveiras em Jerusalém.
Para que pudesse ter paz, ela disse que era um homem chamado Pelágio.
Ida aos Céus:
Morreu após 3 anos de penitência severa.
Um diácono foi ungir o corpo do “ermitão” morto com mirra. Neste momento, ele descobriu que na verdade era uma mulher.
Ela foi enterrada no monte. Sua tumba é, até hoje, um lugar de peregrinação.
É a padroeira dos cômicos, das dançarinas e das atrizes.
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