Santa Ângela de Foligno foi uma das mais fascinantes figuras da história da Igreja Católica.

Sua jornada de vida é uma prova do poder transformador da fé e da penitência, que a levou de uma existência mundana e vazia para uma vida de penitência, caridade, contemplação e santidade.

Suas vivências místicas e sua obra literária a tornaram uma das mais respeitadas teólogas da Igreja Católica.

Conheça a incrível história de Santa Ângela desde sua jornada de conversão até sua obra que influenciaram a Igreja e continuam inspirando até hoje

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Nascimento: 1248 – Folígno, Úmbria, Itália

Morte: 4 de janeiro de 1309 – Folígno, Úmbria, Itália

Dia: 04/01

Origem:

Ângela era de uma família nobre, isto é, com dinheiro e com um bom status social.

Conta-se que era muito bonita e inteligente.

Seu pai morreu quando era muito nova.

Sua mãe deu de tudo que pode para ela.

Ela se casou por volta de 20 anos e teve oito filhos.

Perdição:

Ela tinha muito dinheiro e poucas preocupações.

Viveu uma vida fútil e material.

Para ela, o mais importante eram roupas novas, joias, festas, divertimento e aparências.

Sua biografia fala que ela tinha uma vida “selvagem, adúltera e sacrílega”.

Redenção:

Ela começou a presenciar vários acontecimentos que a mostraram um outro lado da vida, como o violento terremoto de 1279, um furacão violento e a longa guerra contra Perugia.

Até que ela teve uma visão de São Francisco de Assis.

Ela fez uma confissão geral e começou um caminho de penitência, jejum e oração.

Em pouco tempo, perdeu a mãe, o marido e os filhos.

Obras:

Ela vendeu todos os seus bens. Começou a fazer caridade, especialmente com leprosos.

Até que entrou na Ordem Terceira de São Francisco.

Foi para Assis, na Itália.

Lá ela teve várias vivencias místicas que foram acompanhadas de perto pela Igreja.

Era importante verificar se as visões que ela tinha da Santíssima Trindade eram autenticas e também que não eram malignas.

O Frei Arnaldo foi o encarregado de fazer essas avaliações. Santa Ângela ditava suas visões e ele as escrevia, já que ela era analfabeta.

Após quatro anos, os textos foram compilados no livro Memorial. Esse livro foi aprovado pela Igreja por uma comissão de 8 teólogos franciscanos.

Depois, o Memorial se tornou um pedaço de um compilado maior chamado de Liber.

Ela ganhou o título de professora dos teólogos e a sua obra é utilizada até hoje.

Ida aos Céus:

No Natal de 1308, Santa Angela disse que morreria em pouco tempo.

Alguns dias mais tarde, ela viu Cristo que prometeu que viria pessoalmente levá-la aos céus.

Ela morreu dormindo.

Ficando com as palavras de Santa Ângela:

  • “Não busque a perfeição nas virtudes humanas porque não se pode encontrar perfeição nelas; a perfeição está escondida na cruz de Cristo.”

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